nó que nao desfaz,
agudo e cruel..
me entala os alimentos,
decem rasgando como fagulhas de pedras.
plantei a erva daninha
e dela dei de comer,
me envenenei e estou a ponto de morrer.
e creio eu que isso que me doi tanto a garganta.
jogo ao vento tudo que escrevi e planejei ao meu favor,
jogo no mar minhas melhores lembraças e faço de mim uma suicida.
pelo medo de me perder,
pelo desespero de me largar,
acabo por faze-lo.
sempre me deparo com muros duros e amargos,
me deparo com contarios e poucas fés.
percebo,sinto e repreendo que estou prestes a morrer,
se caso nao me envenene,morro afogada nas lagrimas de uma cruel.
Quero chorar,
quero rasgar-me enteira com facas bem afiadas.
Me salva desse destino.Me tira dessa agonia.
Faça-me ser como quer que seja.
so nao me deixe perder nesse caminho escuro e frio.
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